Show em comemoração ao Dia Nacional da Consciência Negra - 2011 - Conic - Brasília - DF. As comemorações a Zumbi em Brasília teve um forte atrativo que foi o show Cara e Cultura Negra - 2011 no CONIC. As apresentações começaram com o Ilê Xaxará de Prata fazendo uma louvação aos Òríxás, agradecendo por tudo que tem se conquistado na luta pela igualdade racial e pedindo forças para continuar na luta por novas conquistas, o Ilê tendo á frente a Iyálórísá Sueli de Obalwayê encantou os presentes com a representação de Osun e Logun Edé. Em seguido houve a apresentação do Grupo Cultural Àsé Dudú que foi fundado em 1986, primeiro grupo cultural afro brasileiro de Brasília e o mais antigo em atividade que já contam mais de25 anos. O Grupo Cultural Àsé Dudú, tendo à frente Mãe Betinha de Òsun, maestrina, mestranda de capoeira e ativista dos movimentos sociais empolgou os presentes com o ritmo afro brasileiro tendo no vocal Doté Rogério de Oyá. Nanã Matos entra logo após com seu espetacular trabalho percussivo e banda dando um show de graça e simpatia. Houve ainda as apresentações dos grupos: Patubate, Orquestra Popular de Brasília entre outros. foi uma noite de intensa ativiedade onde todos aguardavam com animação os principais shows da noite: Dih Ribeiro, Renata Jambeiro e Rita Ribeiro com o show Tecnomacumba. Mais fotos aqui
Ecos de minha infância
Quando criança havia na escola onde eu estudava um garoto de família bem rica e ele sempre trazia algumas novidades que seus pais lhe davam em viagens ou coisa parecida. Certa vez, ele apareceu com um jogo de discos que retratavam a Disney e era como um monóculo só que duplo e quando olhávamos aquela maravilha parecia que os brinquedos e tudo o mais eram reais. Tive a oportunidade de ver apenas uma vez e não cheguei a ver um disco inteiro apenas umas três fotos. foi o bastante para meu coração pular e minha mente guardar aquela preciosidade por tempos. Passou-se p tempo a criança deu lugar ao homem, os sonhos e as fantasias infantis cederam lugar a realidade. Mas sempre cultivei a fotografia como minha válvula de escape e principalmente como minha forma de ver um mundo particularmente meu, se não há fantasias há o sonho de não deixá-las morrer pelo menos em minha lembrança. Depois de tempos consegui resgatar aquela maravilha da infância, aquela caixinha mágica onde a foto parecia criar vida, hoje eu não preciso esperar ninguém viajar ao exterior para me trazer uns disquinhos de fotos que não retratam a minha realidade. Hoje eu mesmo faço minhas fotos em 3d anaglyfico. Posso dizer que transformei um sonho de criança em realidade, pelo menos um deles.
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